Posts Tagged ‘álbum’

De Joinville: Alva grava o primeiro CD

novembro 4, 2008

alva

Novidade boa vindo da terra dos principes. De Joinville, a roqueira Alva entrou em estúdio neste início de novembro para a gravação do seu primeiro álbum. A Alva foi contemplada no edital de apoio às artes em Joinville. O disco dos joinvillenses está sendo gravado em Curitiba, no estúdio Solo, um dos únicos estúdios com plataforma de gravação analógica do Sul do Brasil. O bacana é que o disco do Alva será todo registrado em fitas de rolo, não em plataforma digital. Com isso a banda espera absorver o melhor do seus equipamentos durante as gravações, reproduzindo maior fidelidade os timbres vintage. A própria banda está produzindo o trabalho que deverá ficar pronto em 2009. 

Alva é uma banda formada por músicos já experientes do cenário idependente catarinense. Iniciou as atividades em 2007 e conta com Rafael Zimath na voz e guitarra, Jean Douat na guitarra, Luiz Henrique Stephan Filho no baixo e voz e Thiago Fiúza na batera.  Com um som marcante, dotado de riffs pesados, refrões ganchudos e variações de quebras e andamento, a banda tem um som visceral, autêntico e sofisticado. Agora é esperar pelo ano de 2009 e o disco de mais uma boa promessa do rock de Joinville. 

 

Conheça o trabalho que está no Myspace da ALVA

http://www.myspace.com/alvasounds

 

Mundo Verde: excelente aposta folk do vale catarinense

outubro 16, 2008

Santa Catarina pode se revelar um belo celeiro folk brasileiro. Já nos anos 1980 tivemos a experiência rock rural do Expresso Rural. Um pouco depois, já nos fins dos anos 1990 a aparição meteórica, porém extremamente marcante dos Pistoleiros, o alt country do Superbug e mais recentemente a aparição do excelente Verano, de Florianópolis. Talvez os vastos campos e paisagens bucólicas de Santa Catarina, inspirem mais gente nesta proposta. Do Vale do Itajaí, próximo a Blumenau, o quarteto da banda Mundo Verde nos enche de orgulho para mais uma bela aposta do folk catarina neste ano de 2008. 

O projeto é antigo, mas somente há pouco mais de um ano, que o grupo fechou certinho. O som é um folk recheado de influências que vão desde Johnny Cash, Crosby, Stills, Nash and Young, Gomez, Nado Reis e com um pouco de Pink Floyd. O vocal grave do vocalista Marlon até lembra um pouco Zé Ramalho, mas ao longo das músicas, a qualidade melódica e instrumental do grupo se sobressai. 

Resumindo um pouco a história da banda, em 2001, Marlon Janke e Jony Tomelin, com um punhado de músicas próprias, iniciaram uma parceria. Em 2003 surgiu a idéia de montar uma banda com as músicas e além de Marlon (baixo e vocal), e Jony (guitarra), entraram na banda, Sabine Schweder (vocais) e Flávio Silva (bateria). No repertório, músicas próprias e alguns covers que iam de Led Zeppelin à Secos e Molhados.  Tempos depois, as obrigações com estudos, fizeram Jony, Flávio e Sabine sairem da banda.

Com o nome de Casulo Amarelo, a banda ficou conhecida entre 2004 e 2007, com uma formação maior e duas garotas nos vocais. Na época a tônica da Casulo era Led Zeppelin cover. No final de 2005, Jony e Marlon gravaram uma demo acustica em casa, no intuito de não perder todo o material que havia sido criado. A gravação durou cerca de tres semanas, e feita de forma bem artesanal. Com 10 músicas surge a demo acústica do Mundoverde.  No final de 2006 foi gravada mais uma demo acústica, agora com a ajuda de Flavio da Silva nas percursões, 

A retomada das músicas próprias só se deram no fim de 2006, com o fim da Casulo Amarelo, e a volta de Jony na cidade. Rapidamente formou-se a banda com: Marlon (vocais, viola,harmonica, trompete); Sabine (vocais); Jony (guitarra e vocais); Beto Schweder (Contrabaixo e flauta transversal, atualmente com a PARACHAMAS) e Tiago Cardozo (Bateria).  

Em janeiro de 2007 a banda gravou ao vivo uma demo no CREMA STUDIO, de Timbó,  com quatro músicas.  
Em outubro de 2007, Beto foi morar em Blumenau  e se dedicou inteiramente ao PARACHAMAS. Em seu lugar entrou Daniel da Silva,  no baixo. A formação atual conta com Marlon(vocais,harmonica,trompete e violão 12); Jony (vocais e guitarra); Daniel (contrabaixo) e Tiago (bateria). 

CD Saindo do forno

Depois de tanta história, a banda está finalizando o primeiro disco. Em janeiro de 2008 o MundoVerde foi atrás d gravou CD no Crema Studio, em Timbó. O lançamento é previsto para 09 de novembro, quando a banda tem uma apresentação prevista para a Fundação Cultural de Indaial. Segundo a banda, o CD terá uma varidade grande de influências, que vão do country ao prog, passando pelo rock e claro, o folk. Com o CD na mão, Mundo Verde quer galgar novos rumos para a banda. Primeiro é sair do circuito Indaial, Timbó e Blumenau, tocando em outros lugares do Estado e até fora dele. Orgulhosos de suas músicas, o pessoal avisa que tem três horas de músicas próprias. 

  
Próximas datas de shows
 
25 de Outubro (Sábado)
Mistureba Rock no Taverna´s Bar – (Indaial)
 
08 de Novembro (Sábado)
Workshow Ariel Coelho Indaial

09 de Novembro (Domingo)
Fundação Cultural de Indaial- Prévia do CD
 
29 de Novembro (Sábado)
Lançamento do cd do Circo Acústico.

 

Conheça Mundo Verde

Myspace:
http://www.myspace.com/bandamundoverde
Fotolog da Banda:
http://www.fotolog.com/somdomundoverde 
Comunidade no Orkut:
http://www.orkut.com.br/Main#Community.aspx?cmm=10963102

Etílicos e Sedentos de muito rock na estréia em disco

outubro 13, 2008

A região 47 está frutificando muito bem na área rock and roll de ser. Em Brusque uma boa opção de banda de rock (aquelas de verdade) é a Etílicos e Sedentos. Formada por Cleber de Limas (vocal, flauta, escaleta, gaita de boca e guitarra), Saulo Tavares (bateria e voz), Moacir Visconti (guitarra), André Gomes (baixo e voz) e Luis Maurici (teclados), a banda Etílicos e Sedentos lança um bom álbum de músicas próprias, onde guitarras distorcidas e muita vibração, engatam uma boa tônica para um disco de estréia.

Em 2007 o primeiro EP e logo depois, já em 2008, a banda ficou conhecida como a banda que fez uma música de protesto contra a famigerada “tradição” catarinense da farra do boi. O primeiro disco foi lançado há poucos dias em Brusque e nele a banda deposita suas influências roqueiras dos 60, 70, 80 e rock nacional dos anos 80. A gravação está um pouco melhor do que o EP lançado em 2008, mas em algumas faixas ainda não houve uma mixagem decente para quando rola voz da patota toda no disco.

De bobos a banda não tem nada. Escolheram para abrir o lado “A” do CD, as com maior pegada nas guitarras. “Bem que minha mãe disse” e “Com Prazer” já fazem o debut excelente para o álbum. Em “Cachorro de Rua”, apesar de roqueira, as vozes ficam um pouco baixas perante o som estridente e melódico da guitarra.  Já com o single “Farra do Boi”, da época da quaresma, os caras já mostram que tem um lance de consciência dos problemas mundanos. Como proteção aos animais e na “Eucalipto”, que inicia com aquele som característico de motoserra. A música com letra de consciência, vai numa levada mais leve para um refrão pegajoso já imitando a motoserra.

O disco dá uma decaída em “Ruínas” e volta potente em “Vagalume Gigante”, forte candidata a um hit possível da banda.  O famoso e polêmico “Farra do Boi” chega depois. Bom, essa é uma banda que dificilmente vai conseguir fazer algum show em Governador Celso Ramos ou Porto Belo. O primeiro disco da Etilicos cai depois para algo mais setentista prog. Lembra muito Jethro Tull naquela fase que o Ian Anderson estava mais interessado em róque, do que em Salmão.

O primeiro disco dos brusquenses passa no teste em vários quesitos. Primeiro que é rock. Hoje é difícil uma banda surgir e ficar admitindo que é rock. Fazer música um pouco mais comercial exige pelo mercado em se segurar em algum target maldito enviado pelo correio lá de São Paulo, o EeS pelo menos busca sua própria identidade. No segundo quesito, a banda se preocupa realmente com as melodias e os timbres exatos das guitarras. Isso é outro ponto positivo para as bandas de rock. Preocupação com coisas boas. No final e não mais importante quesito, a banda evita não falar nenhuma bobagem. As letras são boas e quando elas querem ter assunto, não são panfletárias ao exagero, como faz um O Rappa, por exemplo.  Agora resta saber até onde a EeS quer ir ou pode ir. Vai depender mais ainda de onde eles vão tocar e como o público vai absorver o róque desses caras.

Visite o Myspace dos caras:

www.myspace.com/etilicosesedentos

Amarante forma banda com baterista dos Strokes

julho 7, 2008

Amarante e Moretti: a dupla estará lançando álbum ainda este ano

Rodrigo Amarante (Los Hermanos) e Fabrizio Moretti, o brasileiro baterista dos Strokes estão formando uma nova banda.  O grupo ainda sem nome, já vai lançar o primeiro CD, chamado Little Joy neste segundo semestre. A informação vem da página oficial dos Strokes.

Longe dos Los Hermanos (que está numa “pausa”), Amarante estava trabalhando também com a Orquestra Imperial, mas este é o primeiro trabalho mais solo e Fabrizio Moretti, dos Strokes. Albert Hammond Jr., guitarrista da banda de Nova York, também tem trabalhos solo e o novo trabalho de Amarante e Moretti será lançado pelo selo britânico Rough Trade, que também lança trabalhos de bandas como Libertines, Arcade Fire e Belle & Sebastian.

Radiotape: novo lançamento do SenhorF

maio 23, 2008

Há muito tempo que o site SenhorF é o Santo Graal do rock brasileiro. Desde o lançamento do primeiro EP virtual, da nossa saudosa (agora é saudosa) Pipodélica, Fernando Rosa e seus comparsas são responsáveis por uma importante contribuição para a divulgação das bandas do independente. Na carta de vinhos deste mês de maio, a banda mineira Radiotape faz sua estréia no portal com o excelente primeiro álbum, Pequenas Coisas Me Fazem Feliz.

O power trio formado por Adílson Badaró (guitarra e voz), Lucas Sallum (baixo) e José Caputo (batera), mostra um primeiro disco excelente e com uma boa pegada. Em SenhorF, os mineiros colocam todo o álbum para download, são 11 músicas para o deleite dos internautas wrockers.

Acesse: SenhorF

 

Old Machine lança disco e apresenta novo guitarrista

abril 23, 2008

A excelente banda Old Machine, de Joinville, que presenteou o mundo róque de SC com um excelente disco neste ano, estará lançando seu disco oficialmente no dia 11 de maio na Taberna Music Hall em Joinville. A Old Machine estará fazendo uma promo especial para quem for no lançamento do álbum, onde poderá levar para casa o novo disco (confira no cartaz).

Fernando Robleno

A banda enviou hoje para a imprensa, material novo gravado ao vivo em estúdio e que já conta com a participação de Fernando Roblêno, brazuca que durante 8 anos viveu na Espanha onde tocava na potente banda Mudfly. Roblêno que está em Joinville desde seu retorno de Madri, é o novo integrante na segunda guitarra da banda. Segundo a Old, Fernando já estará tocando com o trio no show do dia 11 e estará em projetos futuros da banda.

Mutantes lança site oficial e colocará música inédita na web

abril 7, 2008

Foi uma verdadeira zona. Primeiro veio a notícia da volta do Mutantes num show em Londres, em 2006. Depois em 2007, uma turnê rolou pelos principais festivais europeus e americanos. Arnaldo, Dinho e Serginho juntos novamente com Zélia Duncan. Rita Lee nem ai para a aventura dos tiozinhos. Recentemente Arnaldo e Zélia pediram o boné e sairam pelos fundos. Não se sabe o porquê, porém, os Mutantes com Sérgio Dias e Dinho Leme continua e está gravando disco novo. Sérgio de certa forma é polêmico, linguarudo e desde que os Mutantes acabaram em sua formação clássica (Rita, Sérgio e Arnaldo), foi ele que não deixou a chama dos Mutantes morrer.

Nesta semana a notícia é que a banda continua e estará lançando em breve um novo álbum. No dia 22 de abril, uma terça-feira, a banda colocará em seu novo site, uma música inédita para donwload. Será a primeira música nova em 32 anos. Numa entrevista publicada no portal de música do UOL, Sérgio Dias disse que não está chateado com a saída dos companheiros, mas que não é mais a mesma coisa. O motivo em si não foi divulgado pela banda e nem por Arnaldo e Zélia, mas para os fãs clássicos da banda, a saída de Arnaldo, pelo menos, deixou a banda menos brilhosa. Arnaldo Babtista é como um Brian Wilson, dos Beach Boys. Não mais com a mesma mobilidade do passado, ambos tem função figurativa de reverência e respeito. Nos Mutantes do ano 2000, Arnaldo pouco cantava e pouco tocava em seu piano, mas tê-lo e vendo ele no palco, era certeza que pelo menos ele estava ali, o mito ficou.

E agora? Como será o Mutantes sem a presença dessa importante figura? Quanto a Zélia Duncan, sinceramente eu achei ela a pessoa errada no lugar errado. Se esforçou, mas no DVD ao vivo no Barbican em Londres, é nítido o desentrosamento e o desconforto. A própria voz não lembrava em nada Rita, precisava de uma backing vocal para dar conta do recado. O público sempre quis Rita, mas ela com sabedoria e talvez um pouco de teimosia, ridicularizou a volta dos irmãos Dias-Babtista.

O futuro álbum dos Mutantes é uma incógnita. Na entrevista para o UOL, Serginho diz que a banda está bem entrosada e que ele e Dinho Leme estão empolgados na composição das novas músicas. Inclusive uma marca registrada dos Mutantes, a guitarra de ouro do professor “Pardal”, dos Mutantes, foi revitalizada para a edição “2000” da banda. Na nova página da banda até uma seção completa foi destinada para divulgar a imagem da nova máquina musical de Sérgio Dias.