A indústria fonográfica brasileira, com o advento do CD, praticamente arrasou com seus velhos parceiros, os fabricantes de vinis. Outras empresas, que produziam o disco, abandonaram o bolachão preto para, claro, agregar o CD na sua rede de produção.
Nos últimos 8 anos uma fábrica localizada em Belford Roxo, no Rio de Janeiro, foi o verdadeiro quebra galho dos artistas interessados em editar o vinil. A Poly Som sobrevive aos trancos e barrancos, mas conta com a lealdade de artistas do rock independente, que editam diversos singles em vinil e alguns artistas editam até mesmo um disco completo. Outros artistas, como Los Hermanos e Caetano Veloso, também editam algumas cópias dos seus álbuns com a Poly Som.
A novidade vem por parte do Ministério da Cultura, que estuda uma maneira de criar mecanismos para que a Poly Som tenha incentivos tributários. A idéia é que a empresa, que enfrenta dificuldades financeiras e mantém apenas três funcionários na sua linha de montagem, receba incentivos fiscais da Lei Rouanet.
A empresa reclama dos altos impostos, pois o acetato, material para a produção do disco, é importado e por isso paga muito para a pouca produção que existe. A iniciativa do Ministério é extremamente válida, pois estará preservando a única fábrica de discos no Brasil e quem sabe poderá incentivar a criação de outras.
As bandas de rock adotaram o sistema de vinis. Em Santa Catarina, o selo Migué Records, de Florianópolis, edita vinis em conjunto com a Monstro Discos, de Goiania. Bandas como Cochabambas e Les Incompris já editaram os disquinhos.
Eu como um amante do vinil e proprietário de uma pequena, porém excelente coleção de discos, não abro mão das capas e do ritual de colocar um LP no toca-discos e desfrutar do melhor que há em nostalgia.
janeiro 31, 2008 às 1:28 am |
Este é o quadro do brasil, nada de incentivo a cultura,só o que eles querem.
abril 25, 2010 às 11:23 pm |
gosto muito do vinil gostaria de gravar algus vinil
queria seber o preço da unidade
moro em belem do para
fone=83013103
porque não vem praca pra belam do para
maio 17, 2010 às 9:44 pm |
QUE BOM ,QUE AINDA TEMOS O NOSSO VINIU