João Gordo, ontem.

Ontem, depois do programa Mundo47, o Bola convidou para vermos o Gordo e a atriz Bárbara Paz nas pick ups do Schnecka´s Restaurante, que completou 10 anos e trouxe a dupla para uma discotecagem.

O Schnecka´s Restaurante, para quem não sabe, é um lugar de bacanas de Balneário Camboriú. Localizado na Avenida Atlântica, é um lugar que de vez em quando traz algum bizarro para discotecagem. Kid Vinil é um que já veio por um som para a bacanada da cidade.

Ontem foi a vez de Gordo e Bárbara Paz. Falamos rapidamente com João Gordo. Com seu mau humor peculiar e com cara de poucos amigos, ele até respondeu as minhas perguntas toscas. Bárbara Paz, atriz, ex-Supla e capa da Playboy, é uma verdadeira simpatia, mas eu pouco sabia sobre sua carreira e o que perguntar para a moça. Mas já fiquei contente com sua simpatia para com Mundo47 e o Flávio Roberto, da Revista Válvula Rock que também bateu um plá com o Gordo.

A entrevista foi ridícula. Sem vontade de falar, Gordo mesmo gosta de espinafrar. Flávio que fez a pergunta mais sensata.  O que Gordo achou sobre o documentário “Botinada”, realizado pelo ex-vj da MTV, Gastão Moreira, da qual Gordo participou dando entrevistas e contando um pouco sobre o início do punk no Brasil, mais específicamente em São Paulo. Para Gordo, Gastão colocou muito mais o lado romântico da coisa do que propriamente os podres que ele contou. “Ele não colocou muita coisa podre que eu falei, foi muito light”, disse o vocalista do Ratos de Porão.

Nas pick ups, Gordo é o cara que inicia seu set e Bárbara Paz toma sua cerveja preta. Flávio Roberto tem razão ao dizer que para você ser um DJ renomado, pelo menos nas discotecagens, basta tu fazer um setlist com várias músicas bizarras com cara de cool que você é o cara. Gordo se fez valer desta premissa do Flávio e tascou só obscuridades dos anos 50 e 60. Uma ou outra modernidade no meio, mas seu repertório basicamente é isso. Alguns sons eram tão bizarros e sem noção, que eu tava dando muita risada. Oras, vamos admitir. O público que freqüênta o Schnecka´s é acostumado a ouvir loung e um pouco de eltrônico light. Não estavam entendendo balhufas do que estava rolando nas pick ups.

A primeira música conhecida, ou seja, de domínio público, rolou quase uma hora depois. “I Feel Good” de James Brown fez o pessoal pelo menos balançar de um lado para o outro. Depois desta, Gordo até ensaiou um clima de pista rock, com Beatles e outras coisas, mas não vingou. Foi com Bárbara Paz, em meros 20 ou 25 minutos, que o povo deu uma levantada, pois foi a hora do disco music.

Bom, eu não fiquei para ver os finalmentes, pois sou um rapaz sério e tinha que trabalhar de manhã, mas valeu pelo menos ir pro lugar do bacanas, rever gente que não via há tempos, beber com meu amigo Bola Teixeira, Patrícia, Flávio e Flávia. Parabéns pro Schnecka´s pelos seus 10 anos e que o rango deles continue como é, caro e bom.

2 Respostas to “João Gordo, ontem.”

  1. Fábio Ricardo Says:

    João Gordo como DJ? Não se podia esperar muito mesmo. Ele é um personagem da músic,a não um bom DJ… mas o que dizer?
    O mundo é dos formadores de opinião underground. Não importa se é jornalista, blogueiro, DJ ou ex-BBB

  2. Bola Says:

    Fala Bud Weiss

    Achei o set do Gordo bem eclético para um público que nem estava aí se o cara é Gordo, magro, se a Barbara é Paz ou guerra. Bom gosto musical para um público bacanudo e chinfrim.

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